quarta-feira, 17 de novembro de 2010







.Desconstruir

Ato de desfazer o que está construído. Desmontar, desagregar.





Mas afinal, desconstruir o quê?

Saudações,

Nessa primeira postagem do blog, gostaria de conversar um pouco sobre a ideia que deu origem a ele.
Levante a mão caso alguma das coisas que direi tem alguma similaridade com o quê ocorre na sua vida neste momento.
Acaso você se vê diariamente, enredado numa série de tarefas, muitas das quais lhe causam extress, cansaço e um tremendo desgaste mental? Está ou se sente obrigado a entrar num relacionamento buscando receber de outrem a felicidade? Precisa de muito estudo para conseguir o trabalho ideal, para enfim adquirir todos os bens que o tornarão uma pessoa realizada?
Notou como sempre temos que fazer uma infinidade de coisas, por diversos motivos que sempre redundam em achar no externo a felicidade?
E se eu lhe disser que você já é o todo, que não precisa de nada para ser aquilo que você já é?
Imagino o quão sem sentido isso pode parecer, mesmo não sendo novidade nenhuma. Podemos encontrar diversos livros de mestres e gurus que dizem isso.
Mas então, por que diabos isso parece tão impraticável?
Esta dificuldade é a filha de todos os conceitos, ideias e diretrizes que guiam a nossa vida. São diversos valores que, foram incutidos em cada um de nós no decorrer de nossas vidas, sem passar pelo crivo da razão. Valores passados pelos nossos pais, colhidos nos círculos de amizades, exigidos pela sociedade, etc.
Cito esses valores como sendo na maioria das vezes os grandes carrascos. São eles que se instalam na surdina como quem nada quer, e em pouco tempo estão lá vibrando a ansiedade do buscar aquilo que não se é, o medo das perdas e a comparação exacerbada com o externo.
É nesse ponto que entra a desconstrução.
Gostaríamos de convidá-lo a sentar e relaxar um pouco, mudar o seu foco para dentro e meditar. Reserve um momento na semana para você, deixe os problemas e as preocupações aguardando na sala de estar, curta um pouco a sua companhia.
Será que você está consciente de sua vida, ou ela se passa tão mecanicamente que, todo dia é o mesmo dia?


Estejam em paz.

3 comentários:

  1. OI Fabi!
    Vou tentar acompanhar o Blog! E vc ta boa? Qto tempo, ne?
    bjs

    Pat

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  2. Adriano e Bia,
    Parabéns pelo primeiro post e pela figurinha desconstruida!
    Vale reflexão:
    é de fora ou de dentro que vem esse conceito "paralizador"?
    E a ansiedade? É de agradar a nós mesmos ou de agradar ao outro?
    Quem nos julga - nós mesmos ou os outros?

    Parabéns mais uma vez e que a jornada seja consciente!
    Bjks!

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  3. Olá Fabi,

    Interessante as suas perguntas.
    Neste contexto, os conceitos que bloqueiam, então enlaçados aos valores que nos definem. Está no dentro.
    O problema nisso é que esta teia de conceitos, muitos deles passados no decorrer de nossa maturação, estão fora do alcance do consciente. Estamos ocupados com diversos outros processos externos, e acabamos deixando o mundo interior para depois.
    A ansiedade, poderíamos dizer que é para agradar a nós mesmos, porém o que nos agrada é a aprovação do outro. É essa aprovação e alguns outros elementos, que acabam direcionando o foco de nossa atenção. Racionalizar isso, é um exercício legal para compreender como se dá esse processo no nosso íntimo.
    Quanto a quem julga, vai um pequeno exemplo:
    "_Essa roupa esta ridícula, o que irão pensar de mim vestindo essa porcaria!?"
    Talvez "eles" estejam cagando e andando para o seu visual, mas você cria o julgamento de si através dos olhos dos outros e se priva de fazer aquilo que gostaria. No fim das contas, quem irá usar a roupa é você, e se está satisfeita, de que vale a opinião alheia? Dane-se! :D
    Que esse cantinho sirva de ponto de encontro para nossas conversas minha cara amiga.

    Um grande abraço!

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